A inovação é uma daquelas palavras que são dotadas de uma grande quantidade de significados. Com uma rápida olhada no Michaelis On-line, encontramos:
Inovação: \ i-no-va-ção \ (substantivo feminino) 1: Ato ou efeito de inovar, 2: Tudo o que é novidade; coisa nova.
Essas são definições teóricas, mas nas organizações essas definições comuns não captam muito bem o significado do conceito. Por esse motivo, optamos por aplicar definições diferentes e mais refinadas ao termo. Temos percebido que as pessoas que tentam se envolver com assunto lutam com as distinções entre criatividade, invenção e inovação.
Criatividade é a capacidade de imaginar novos conceitos. Embora não iremos discutir o que significa imaginar novos conceitos aqui, é importante notar que a criatividade não carrega o fardo da criação de valor que a inovação tem.
Invenção também é distinta da inovação. A distinção aqui se baseia em um bom ponto. Se você pensar nos três atributos que uma invenção deve possuir para ser patenteável – novidade, não-obviedade, utilidade – há duas distinções chaves entre invenções e inovações.
Uma delas é que as inovações não precisam ser “não óbvias”, embora o valor de uma inovação seja geralmente inversamente proporcional à sua obviedade. Mais importante ainda, inovações e invenções têm uma potencial distinção na área de utilidade. Enquanto as invenções precisam apenas ter utilidade reconhecível para o examinador de patentes, as inovações devem ser úteis pelo público-alvo pretendido.
Isto é, uma invenção é uma invenção em virtude de sua existência. No entanto, uma inovação deve ser adotada na prática pela comunidade de usuários pretendida para ser considerada uma verdadeira inovação.
Dado que a inovação é realmente um agregador de vários métodos, atividades e ferramentas, e que tem uma grande amplitude de resultados, desde produtos incrementais até modelos de negócios disruptivos, é difícil ter uma definição unificada e comum. Nem todos interpretam a palavra da mesma maneira.
Você consegue criar uma definição de inovação que forneça insights, dê orientação e instrua a sua organização?
Várias empresas tentaram criar essa definição comum. A 3M, por exemplo, usa a seguinte definição: O uso ou a aplicação da criatividade para gerar um novo output, tendo valor para os clientes.
Observe que essa definição identifica a criatividade como uma contribuição central para a criação de novos produtos ou serviços. Note também que a inovação é focada na criação de valor para os clientes, portanto, nesta definição, a 3M não enfatiza a melhoria interna de processos como inovação. Mas o fato de simplesmente criar uma definição cria um escopo – do que é inovação para a empresa e do que não é.
Mas vá além, porque a inovação tem tantos significados contextuais e usos quanto o plástico.
- A inovação deve envolver partes externas ou deve ser restrita a equipes internas (Aberta/ Fechada)?
- Devemos nos concentrar em pequenas mudanças nos produtos e serviços existentes, ou procurar entrar em novos mercados com produtos novos para o mundo (Incrementais/ Disruptivos)?
- Qual é o resultado pretendido (Produto/ Serviço/ Canal/ Modelo de Negócios/ Experiência do Cliente/ Processo/ Estrutura)?
Até que esses conceitos sejam esclarecidos, todo inovador em sua empresa define e monta um escopo de inovação próprio.
Na intenção de ir rápido, a maioria das equipes de inovação não pensa em definir o que é inovação, quais são os resultados aceitáveis e como comunicar o objetivo, a meta e a lógica para toda a organização.
Sem uma estrutura comum, toda e qualquer iniciativa é « inovadora » e a frustração reina porque as expectativas de resultados são diferentes entre as pessoas. Este é mais um caso em que uma abordagem colaborativa e voltada à inovação, que conecta a organização para compartilhar uma definição, uma linguagem e uma lógica, pode fazer toda a diferença.
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